sexta-feira, 21 de junho de 2019

O Domínio da Nova Direita nas Redes Sociais

Durante os anos de hegemonia do PT uma crescente insatisfação com os rumos do poder passou a alavancar alguns grupos que nas redes sociais se queixavam da situação. Com os problemas enfrentados pelo PT pós Lavajato, esses grupos pioneiros multiplicaram seus seguidores.

Bolsonaro em junho de 2018 citou em seu twitter alguns canais do YouTube que, segundo ele, trariam informações não reveladas pela "grande mídia". Citou os canais @OdeCarvalho , @padre_paulo, @moura_101, @bernardopkuster e @tradutores:


Mas quem são essas pessoas? 

Fora Olavo de Carvalho, que é um escritor conhecido, pelo menos entre seus fãs, os outros nomes são pessoas comuns que conseguiram ao longo do ano uma grande legião de fãs em seus canais. Nando Moura é, basicamente, um roqueiro que tem uma livraria e milhões de seguidores!

A seguir apresentamos uma comparação d números de seguidores dos canais indicados por Bolsonaro, da mídia tradicional e da "mídia progressiva de esquerda".

Nando Moura tem 3 milhões de seguidores, Bernardo P Kuster 560 mil, Olavo de Carvalho 500 mil, Padre Paulo 500 mil e o canal Tradutores de Direita 185 mil. 

Além deles, outros influenciadores digitais na chamada "Nova Direita" também tem números significativos de seguidores: Joice Hasselmann tem 1,1 milhões e o MBL 1,2 milhões.

A título de comparação, os veículos da mídia tradicional tem números muito menores: Veja tem menos de 300 mil, Uol 125 mil, Carta Capital 80 mil e Época apenas 62 mil, e

Já a "mídia progressiva de esquerda" tem números no mesmo patamar da mídia tradicional: DCM 140 mil e Brasil 247 267 mil.

Paulo Guedes em um debate no longínquo ano de 2009, antecipou a possibilidade da inversão da hegemonia da esquerda, como parte de um movimento cíclico da história, veja aqui

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