O famoso áudio de Romero Jucá com o diálogo sobre a necessidade de mudar o governo para "estancar a sangria" foi repercutida por uma parte da mídia (a chamada "mídia alternativa" de esquerda) como a prova definitiva da "tese do golpe", pela qual o impeachment seria a substituição de um inocente governo Dilma por golpistas corruptos. Mas seria essa toda a verdade?
Essa abordagem deixa de lado o fato do que o impeachment apenas retirou do poder parte de um governo que já estava lutando para "estancar a sangria". O problema é que esse governo não estava conseguindo, pela falta de apoio da imprensa e da opinião pública (Jucá: "Enquanto ela [Dilma] estiver ali, a imprensa, os caras querem tirar ela, essa porra não vai parar nunca"). Daí a necessidade de uma mudança, para que no fundo nada mudasse.
Rodrigo Janot explicita esses fatos em sua denúncia no chamado inquérito do Quadrilhão: pela acusação, "a quadrilha atuava desde os governos Lula e Dilma, com PT, PMDB e PP, mas em maio de 2016, quando Temer assumiu a Presidência, houve um rearranjo e o peemedebista passou a comandar o esquema".
Apesar das evidências nos diálogos de que a Lavajato estava atingindo todos os partidos, essa parte da mídia continuou postulando que a Lavajato seria parte do "golpe", adotando inclusive o discurso do próprio Jucá para atacar Sérgio Moro (Jucá: "O Moro virou uma Torre de Londres").
Se a Lavajato era parte do golpe e só existia para tirar o PT do poder, então por que a preocupação de parte do PMDB em parar a Lavajato? Por que o medo de Sérgio Moro? A verdade é que Jucá sabia que esse discurso era uma tese para a militância petista e que a realidade era que a Lavajato estava chegando à cúpula do PMDB e do PSDB (Jucá: "Todo mundo na bandeja para ser comido").
A "mídia alternativa" ignorou assim as partes dos diálogos que mostravam que o "pacto" incluía a proteção a Lula e Dilma, sócios do PMDB há mais de dez anos, além dos trechos que comprometiam o governo petista.
Essa abordagem deixa de lado o fato do que o impeachment apenas retirou do poder parte de um governo que já estava lutando para "estancar a sangria". O problema é que esse governo não estava conseguindo, pela falta de apoio da imprensa e da opinião pública (Jucá: "Enquanto ela [Dilma] estiver ali, a imprensa, os caras querem tirar ela, essa porra não vai parar nunca"). Daí a necessidade de uma mudança, para que no fundo nada mudasse.
Rodrigo Janot explicita esses fatos em sua denúncia no chamado inquérito do Quadrilhão: pela acusação, "a quadrilha atuava desde os governos Lula e Dilma, com PT, PMDB e PP, mas em maio de 2016, quando Temer assumiu a Presidência, houve um rearranjo e o peemedebista passou a comandar o esquema".
Apesar das evidências nos diálogos de que a Lavajato estava atingindo todos os partidos, essa parte da mídia continuou postulando que a Lavajato seria parte do "golpe", adotando inclusive o discurso do próprio Jucá para atacar Sérgio Moro (Jucá: "O Moro virou uma Torre de Londres").
Se a Lavajato era parte do golpe e só existia para tirar o PT do poder, então por que a preocupação de parte do PMDB em parar a Lavajato? Por que o medo de Sérgio Moro? A verdade é que Jucá sabia que esse discurso era uma tese para a militância petista e que a realidade era que a Lavajato estava chegando à cúpula do PMDB e do PSDB (Jucá: "Todo mundo na bandeja para ser comido").
A "mídia alternativa" ignorou assim as partes dos diálogos que mostravam que o "pacto" incluía a proteção a Lula e Dilma, sócios do PMDB há mais de dez anos, além dos trechos que comprometiam o governo petista.

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