quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

O "Grampo" de Dilma

Estamos discutindo a legalidade da gravação do áudio de Lula e Dilma. Nesse post discutimos um primeiro aspecto dessa discussão: "se a presidente Dilma foi 'grampeada' com autorização de um juiz de primeira instância, o que seria ilegal.

Esse primeiro questionamento surgiu da suposição de que a gravação seria na linha de Dilma  porque se ouvia na ligação o som ambiente do gabinete presidencial. Essa hipótese foi logo afastada: o grampo com autorização judicial é feito pela operadora de telefonia e captura o som ambiente do lado que iniciar a ligação. A autorização judicial era para gravar as ligações do celular do segurança de Lula, que era utilizado por Lula que, ao contrário de pessoas comuns, não utiliza o próprio celular. 

É claro que hoje Dilma sabe perfeitamente que o "grampo" não foi em sua linha. Apesar disso continua em seus discursos afirmando ter sido "grampeada". Esse é um aspecto de Dilma do qual não gosto, que demonstra uma falta de "honestidade intelectual": mantém um discurso que sabe não ser verdade. É fato que Teori determinou que a gravação fosse considerada ilegal, mas não por ser ela presidente ou por ter sido ela "grampeada". Mas Dilma prefere manter um discurso que não é de todo verdadeiro.

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